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KWS, BRASIL

Localizada em Patos de Minas, Minas Gerais, a empresa KWS Sementes continua o forte investimento em unidades de beneficiamento de sementes e, na hora de aumentar a qualidade do produto, não hesitou e escolheu a TOMRA Food para automatizar as linhas de produção. Com o DNA na produção de sementes, a empresa tem inovado constantemente e, no ano passado, inaugurou uma extensão da atual planta, que foi a primeira com um modelo horizontal no processo de classificação.

07 outubro 2020

planta kws

De origem alemã e a quarta maior empresa de sementes do mundo, a KWS Brasil tem como principal foco no mercado a semente de milho, no entanto atua também nas culturas de soja e sorgo. A empresa estabeleceu-se no Brasil em 2012, em Minas Gerais, e tem consolidado a posição no mercado de produção de sementes, onde se apresenta com um diferencial em melhoramento genético que permite cobrir todos os principais ambientes do Brasil e através do amplo banco genético consegue um portfólio completo para atender todas as regiões do país.

O Brasil se tornou, em 2019, o maior exportador de milho do mundo, superando inclusive os Estados Unidos, com embarques de 44,9 milhões de toneladas, um crescimento de 88% em relação ao ano anterior. É uma das culturas mais importantes do país e, com esse aumento exponencial das exportações, a qualidade do produto vem se tornando cada vez mais importante, o que faz com que as plantas locais procurem novas tecnologias para se manterem em linha com as exigências dos mercados internacionais.

Neste momento, a KWS tem uma produção de 2 milhões de sacos de sementes de milho, sorgo e soja por ano no Brasil. A nova planta inaugurada em 2019 conta com equipamentos de última geração em modelo horizontal de processamento de sementes, o que reduz significativamente o dano mecânico destas durante o processo de classificação. Para garantir e atestar uma maior qualidade na classificação das sementes de milho, a organização escolheu a TOMRA Food para liderar o processo.

“Os equipamentos TOMRA foram instalados em uma unidade nova, que não possuía outro equipamento, otimizando e automatizando nossos processos. A escolha pela empresa faz parte de um processo de melhoria contínua das nossas máquinas e apresenta boa performance, auxiliando na qualidade de nossos materiais de milho, reduzindo perdas e auxiliando no aumento de produção”. - Edson Rosa, Gerente de Produção da KWS

ZEA: UM AUMENTO COMPROVADO DE QUALIDADE

Depois de uma análise cuidadosa aos processos atuais da KWS, os engenheiros da TOMRA concluíram que a ZEA seria o equipamento ideal para aumentar a qualidade no processo de classificação de sementes de milho. A ZEA é posicionada após o despalhador, onde as espigas são espalhadas, alinhadas e transportadas pelo sistema vibratório integrado até a esteira de aceleração que alimenta o classificador. A esteira de aceleração lança as espigas para a área de escaneamento, onde os sensores classificam as espigas por inteiro. Em poucos milissegundos, um sinal é enviado ao sistema de posicionamento das pás seletoras, centralizadas sobre a calha de saída, onde as mesmas orientam os produtos para diferentes esteiras, permitindo que as espigas sem palhas e em boas condições sigam na linha de produção e as espigas ainda com palha retornem para o despalhador ou a qualquer outro processo definido pelo cliente. A máquina ZEA ainda possiblita que materiais estranhos, imperfeições e refugos sejam ejetados para uma terceira esteira, dependendo da configuração da máquina para projetos específicos.

tomra ZEA

João Medeiros, Gerente Comercial da TOMRA Food Brasil, que acompanhou todo o processo ajuda a explicar a decisão: “é a ferramenta ideal em termos de eficiência, qualidade e redução de custos para processadores cuja capacidade de separação de espigas com palha e imperfeições sejam fundamentais. É uma máquina com excelente relação custo-benefício e feita para durar, que é sempre o que os clientes procuram”.

Com um aumento comprovado de qualidade, na ótica de Edson Rosa, a escolha pela ZEA garantiu “a redução de perdas durante o processo, o que garante maior quantidade e qualidade do produto”. O Gerente de Produção da KWS vai um pouco mais longe e explica o processo: “Temos uma planta para beneficiamento de nossos materiais. A máquina da TOMRA está instalada em nosso recebimento de milho em espigas. Dessa forma, o material é recebido em espigas com palhas, que após a despalha passam por uma ‘ear sorter’ para separação de espigas não despalhadas e eventual retorno às despalhadeiras para repetir o processo”.

Para Edson Rosa a opção pela TOMRA Food tornou-se bastante proveitosa. Sem esconder a satisfação, o responsável explica: “possuímos hoje um rendimento maior, quando comparado ao nosso processo antigo, reduzindo desgastes físicos e melhorando qualidade de vida de nossos colaboradores, que são a nossa principal prioridade. O equipamento ZEA possui ótima qualidade, integrando-se à nossa planta de uma forma muito natural, no combate às perdas de processo, trazendo maior qualidade do produto. A automatização é o caminho que buscamos para aliar-se ao nosso padrão de qualidade e a TOMRA devido ao seu histórico tornou-se uma escolha natural para liderar esse processo”.

KWS

Por seu lado, João Medeiros reforça que a máquina ZEA “por apresentar sensores ópticos de cor e infravermelho próximo (NIR), instalados na parte superior e inferior do equipamento, permite uma visualização desimpedida por todos os lados do produto, onde a superfície de cada item é facilmente digitalizada e analisada, gerando uma classificação de alta qualidade como se verificou na KWS Brasil”. Estes detalhes técnicos vêm permitindo à empresa alcançar bons resultados e “é sempre isso que procuramos fazer, acrescentar valor em vários momentos”, concluiu.

MANUTENÇÃO E SERVIÇO ÚNICOS NO MERCADO

Na hora de avaliar todo o processo, João Medeiros não tem dúvidas. “A satisfação do cliente será sempre a nossa prioridade e confiamos na nossa tecnologia e equipamentos para fazer a diferença no mercado brasileiro”. O Gerente Comercial da TOMRA Food Brasil explica que não há uma “receita genérica”, existe sim um acompanhamento personalizado durante todo o processo, de forma “a conhecer numa primeira instância as necessidades do cliente e desenhar depois a melhor solução dentro da vasta tecnologia e equipamentos que a TOMRA possui”.

No caso da KWS em concreto, João Medeiros reforça “que a ZEA foi a decisão mais acertada e os resultados estão à vista, nosso objetivo é sempre crescer com o cliente”. Para isso, torna-se importante o serviço pós-venda e a manutenção da TOMRA que são únicos no mercado e que faz a diferença nos nossos clientes.

Edson Rosa corrobora esta ideia e refere: “temos realizado manutenções preventivas entressafras nos equipamentos para que os impactos na produção sejam minimizados. A TOMRA nos disponibilizou colaboradores próximos à nossa planta, o que garante um atendimento mais rápido e seguro caso aconteça algum imprevisto durante o processo”.